Polícia federal desmantela esquema de ataques cibernéticos a órgãos do governo
As investigações apontam que a organização criminosa tinha como alvo diversos órgãos federais, incluindo a própria Polícia Federal, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e o Exército Brasileiro.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, uma operação que resultou na prisão de dois indivíduos suspeitos de envolvimento em um grupo criminoso especializado em ataques cibernéticos contra sistemas governamentais. As detenções foram efetuadas em São Caetano do Sul (SP) e no Rio de Janeiro (RJ).
Além das prisões, a operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, abrangendo as cidades de São Caetano do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo (capital) e Tubarão (SC). A ação, denominada Power OFF, contou com a colaboração do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, demonstrando a dimensão internacional da investigação.
As investigações apontam que a organização criminosa tinha como alvo diversos órgãos federais, incluindo a própria Polícia Federal, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e o Exército Brasileiro. A ação coordenada visa desarticular a infraestrutura utilizada pelos criminosos e impedir novos ataques.
A investigação revelou que o grupo oferecia uma plataforma online, acessível a qualquer pessoa, independentemente de seu conhecimento técnico, para contratar ataques cibernéticos. Essa plataforma, hospedada fora do território nacional, facilitava a execução de ataques por indivíduos sem expertise em programação ou segurança da informação, ampliando o alcance das ações criminosas.
O grupo se especializou em ataques de negação de serviço distribuído (DDoS). Essa técnica consiste em sobrecarregar um site ou sistema com um grande volume de acessos simultâneos, tornando-o indisponível para usuários legítimos. Os criminosos utilizam uma rede de computadores para realizar esses ataques em massa, dificultando a identificação e o bloqueio das ações maliciosas. A investigação continua em andamento, com o objetivo de identificar outros envolvidos e desmantelar completamente a estrutura criminosa.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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